A montadora italiana dominou a F1 nos primeiro anos da categoria
A Alfa Romeo é montadora italiana criada no dia 24 de junho de 1910 na cidade de Milão, Itália, e nome de fundação é Anonima Lombarda Fabbrica Automobili, e o seu segundo nome, Romeo, foi em homenagem ao diretor a Nicola Romeo, que assumiu a direção da marca em 1915 e cinco depois seu nome foi agregado pela marca.
A fábrica de automóveis era da iniciativa privada até a década de 30, quando governo fascista do ditador Benito Mussolini estatizou a montadora e a transformou no símbolo do sucesso de seu nefasto regime nas corridas de carro. Durante o pré-guerra a italiana venceu diversos campeonatos e corridas por toda Europa com seu Alfa Romeo 159, que foi único modelo de carro que sobreviveu a Segunda Guerra Mundial porque foi escondido num abrigo subterrâneo entre 1939 – 1945.
Após a morte de Mussolini a empresa voltou a ser da iniciativa privada e logo foi vendido para grupo Fiat.
O sonho das marcas de carros de fazer o maior campeonato de automobilismo foi realizado em 1950, com a criação da Fórmula 1 e o monstro que estava guardado voltou a mostrar sua velocidade, em 2 anos na categoria(1950-1951) seus pilotos foram campeões vencendo 10 corridas em 14 possíveis com pódios em todas as etapas se tivéssemos nessa época campeonatos de construtores na certa a Alfa Romeo seria a primeira Bicampeã da história e com a mudança de motores para 52 a montadora deixou a categoria.

A década de 60 a Alfa Romeo voltou a categoria, mas desta vez como uma fornecedora de motores, ficando de 1961 a 1978, das seguintes equipes:Cooper, LDS, McLaren, March e Brabham sendo apenas na equipe do ex bicampeão que o motor 115-12 F12 foi relevante dando o quarto lugar para Niki Lauda no último ano da primeira passagem como desenvolvedora de unidade de potência.
1979 a montadora italiana retorna o grid, desta vez como uma equipe novamente, mas em nenhum momento conseguiu repetir as glórias dos anos de 1950, sem nenhuma vitória e três pódios(dois em 1983 e um 1984).
A temporada de 1985 foi um desastre, porque com o chassi 185T, os carros não terminaram as quatro provas inicias no campeonato. No meio da temporada, “desenterraram” o modelo 184T modificando para 184TB, mas os resultados foram péssimos: não pontuaram e acabavam raramente corridas, devido à pobre fiabilidade do motor e as restrições de gasolina ao qual os motores Turbo estavam sujeitos. No final da época, dadas as dificuldades que a marca passava, a retirada da Fórmula 1 foi inevitável. Em uma entrevista que deu em 2000, Riccardo Patrese descreveu o 185T como “o pior carro que já dirigi”.

Depois 33 anos de ausência na maior categoria do automobilismo mundial em 2018 a Alfa Romeo anunciou sua volta, no começo como patrocinador master da suíça Sauber e no ano seguinte assumiu toda a operação aonde ficou até o esse ano(2023) na categoria, que com a venda da Sauber para o grupo Volkswagen em 2025 se transformará na equipe Audi e a italiana patrocinará o motor da equipe Haas tendo durante esse período nenhuma vitória ou pódio.

