FIA anuncia aprovação de Andretti, que agora depende da FOM para entrar na F1

A marca americana foi a única que passou em todos os requisitos da Federação e espera a resposta das equipes e da dona da Fórmula 1

A Federação Internacional do Automóvel (FIA) anunciou na manhã desta segunda-feira (02), a aprovação da entrada da Andretti-Cadillac na Fórmula 1, com isso a equipe americana já cumpriu dois dos três passos para entrar na categoria. Próximo passo é a aprovação da FOM (Formula One Manegement), que é, basicamente, a Liberty Media (Dona da categoria) e as equipes que compõem o Grid.

As equipes ainda não se manifestaram oficialmente sobre a aprovação, porém o que se sabe é que as equipes querem que a taxa de entrada para um equipe aumente de 200 para, pelo menos, 600 milhões de dólares. Já que esse valor é distribuido igualmente entre as 10 equipes do atual grid.

A discução sobre a entrada de mais equipes na competição não é de hoje e o que se sabe é que as equipes não estão certas se a entrada da nova competidora traria dinheiro o suficiente para aumentar a arrecadação. Entenda o que as equipes pensam:

  • Atualmente, todo o dinheiro gerado pela Fórmula 1, é dividido por 10 equipes;
  • Com a entrada de mais uma, esse valor que era de 10% passa a ser de 9,09% (aproximadamente);
  • Sendo assim, para que faça sentido para as equipes que já estão no grid atual, o valor total arrecadado tem que ser maior do que o atual para que mesmo com uma porcentagem menor, o montante arrecadado continue o mesmo ou até mesmo seja maior;
  • A taxa de entrada tem como objetivo amenizar a diferença de receita que vai aparecer no momento em que a nova equipe entre no grid;
  • Por esses motivos, as equipes querem aumentar de 200 para, pelo menos, 600 milhões o valor de entrada;
  • Ainda não se sabe se a Andretti está disposta a pagar este valor para entrar na categoria e nem quais equipes estão dispostas a aceitar o valor atual;

A ideia da FIA é ter a 11ª equipe no grid já em 2025, mas ainda não se sabe, se em caso de aprovação, será possivel a equipe americana competir já nos próximos dois anos. Levando em consideração a grande mudança no regulamento de motor marcada para 2026.

Em nota, a FIA explicou como funcionou o processo:

Após a chamada para manifestações de interesse em fevereiro, a FIA aplicou um processo robusto de devida diligência durante o qual os candidatos foram avaliados quanto à capacidade desportiva e técnica, à capacidade da equipa de angariar e manter financiamento suficiente para permitir a participação no Campeonato. a nível competitivo e a experiência e recursos humanos da equipa. Os critérios de seleção também incluíram a gestão da sustentabilidade, em linha com a ambição da FIA de atingir as metas do desporto para zero emissões líquidas até 2030. Qualquer futura equipa de F1 também foi obrigada a ilustrar como pretende alcançar um impacto social positivo através da sua participação no desporto.”

, explicou.

Sobre a Andretti – A equipe foi fundada em 2002, após Michael Andretti (filho do campeão mundial de 1978, Mario) comprar a Team Gream, equipe da CART Indy Car. Desde de então o time se estabeleceu como um dos mais vitoriosos da categoria americana, expandindo seus négocios para diversas categorias, incluindo, Fórmula E, IndyCar, IMSA, Extreme E, entre outros.

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