O piloto reserva da Red Bull que substitui Daniel Ricciardo na AlphaTauri garantiu que segue como reserva da marca de energéticos para a próxima temporada
Em meio a especulações sobre a única vaga remanecente no grid da Fórmula 1 para 2024, Liam Lawson negou que exista a possibilidade de assumir o cockpit da Williams. Após a confirmação que Daniel Ricciardo e Yuki Tsunoda seguem na AlphaTauri, o nome do neozerlandês apareceu como uma possibilidade para a lendária equipe inglesa, outros pilotos que aparecem como pretentende a vaga são Frederik Vesti, Mick Schumacher e o brasileiro Felipe Drugovich.
Em entrevista para o site Crash.net, o piloto reserva da Red Bull confirmou que segue na escuderia e que não há possibilidade de correr em outra equipe em um futuro próximo:
Sou piloto da Red Bull. Todos os assentos da Red Bull estão ocupados e, infelizmente, isso significa para mim que, por enquanto, eu serei piloto reserva. No momento sigo concentrado tentando dar meu máximo nessas corridas (as que substitui Daniel Ricciardo, lesionado, na AlphaTauri), meu objetivo é estar na Fórmula 1 e vou fazer o que for preciso para alcançar isso no futuro.”
, explicou o piloto newzelandês que já tem dois pontos no campeonato em apenas quatro GPs disputados, um a menos que Yuki Tsunoda, que disputou todo o campeonato até aqui.
O objetivo de Lawson é estar no grid em 2025 no carro da AlphaTauri (que mudará de nome a partir da próxima temporada), já que mesmo com a renovação, Tsunoda e Ricciardo tem contrato apenas para o final de 2024. Na equipe principal, Max Verstappen tem vinculo com a escuderia austríaca até 2028 e o questionado Sérgio Pérez tem contrato até o final do ano que vem.
A vaga na Williams para o ano que vem é a última em aberto para o grid do ano que vem, e a disputa segue firme entre diversos pilotos:
Logan Sargeant – Atualmente, o americano é o titular da equipe de Wantage, mas vem descepcionando com um número grande de prejuízo com batidas e desempenhos ruins no carro da escuderia fundada sir Frank Williams. Logan disputou apenas um ano de Fórmula 2 antes de ir para a F1, o que gerou muito questionamento no padoock e a diferença com o seu companheiro, o tailandês Alexander Albon é uma das maiores do grid atualmente, mas o norte-americano segue como uma das opções para a vaga restante.
Mick Schumacher – Campeão da Fórmula 2 em 2020, o filho do heptacampeão é piloto reserva da Mercedes e conta com o apoio do chefe de equipe da escuderia alemã para voltar a Fórmula 1, já que ele correu pela Haas entre 2021 e 2022. O relacionamento entre Toto Wolff e James Vowles poderia ser uma peça chave para fechar a parceria, porém o alemão já tem conversas muito avançadas para correr no mundial de Endurance pela equipe Alpine no ano que vem.
Frederik Vesti – Em seu primeiro ano de Fórmula 2, o dinamarquês está, pelo menos matematicamente, na disputa pelo título da categoria. Assim como Mick, Vesti é piloto Mercedes e segundo informações do padoock teriam patrocinadores que poderiam ajudar a competir por uma vaga já no ano que vem, porém essa quantia seria menor do que a dos demais concorrentes.
Felipe Drugovich – Nas últimas semanas, o nome do brasileiro surge cada vez mais como uma opção para a Williams, assim como Mick, Felipe foi campeão da Fórmula 2 e é piloto reserva na Fórmula 1 atualmente. Drugovich tem vinculo com a Aston Martin e é membro da academia da equipe de Lawrense Stroll, mas não tem perspectiva de assumir um dos volantes da equipe verde. Segundo a jornalista Juliane Cerezoli, em seu blog no UOL, o brasileiro é quem tem o maior aporte de patrocinadores para conseguir a vaga na escuderia inglesa.
O grande impecilio é a ligação de Felipe com a Aston Martin, já que não se sabe se a equipe de Watage está disposta a usar pilotos de outras equipes na próxima temporada, já que a Aston e a Williams não possuem uma parceria já pré-estabelecida, como é o caso com a Mercedes.
