Ayrton Senna é nomeado como patrono do Esporte Brasileiro

Presidente em exercício, Geraldo Alckmin, assinou a lei nº 14.599

Tricampeão mundial de Fórmula 1, Ayrton Senna, recebeu nesta terça-feira, dia 26, a horaria de ser considerado um dos patronos do esporte brasileiro. Texto foi sancionado pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), por meio da lei nº 14.599, proposta pelo deputado Filipe Barros (PL-PR).

Ayrton Senna foi um ídolo nacional. Durante o auge de sua atuação, ele representava uma das poucas esperanças de um povo carente de vitórias e grandes conquistas. Ele proporcionava a alegria das manhãs de domingo, a certeza da vitória. E, em cada conquista, fazia questão de demonstrar o seu orgulho de ser brasileiro”

, disse o ex-senador Dario Berger, no texto que passou pelo Senado

Ayrton morreu com 34 anos, no dia primeiro de maio de 1994, durante o Grande Prêmio de San Marino, no Autódromo de Ímola na Itália. Senna é até hoje o último brasileiro a ser campeão mundial da categoria, e segue sendo um dos maiores nomes da história do esporte com 41 vitórias, 65 poles e 80 pódios em 161 largadas na F1.

Senna correu durante 10 anos na Fórmula 1, onde passou por Toleman, Lotus, McLaren e Williams, seus três títulos mundiais (1988, 90 e 91) foram pela montadora inglesa. Desde a morte de Senna, o Brasil teve outros 16 pilotos correndo ao menos uma corrida na categoria, sendo que somente Rubens Barrichello e Felipe Massa venceram corrida e conquistaram vice-campeonatos mundiais.

Atualmente, não existe nenhum piloto brasileiro entre os 20 que formam o grid da maior categoria de corrida de carros do mundo, porém Felipe Drugovich (Aston Martin e McLaren) e Pietro Fittipaldi (Haas) são pilotos de desenvolvimento e reservas na F1.

Sir Lewis Hamilton foi nomeado cidadão brasileiro e reforçou a importância de seu ídolo (Agência Câmara de Notícias)

Fã declarado de Ayrton Senna, Lewis Hamilton também recebeu uma honraria governamental, o título de cidadão honorário do Brasil em novembro do ano passado. Na ocasião o heptacampeão exaltou a sua ligação com o Brasil:

Eu me sinto como brasileiro. No dia em que ele (Senna) morreu, eu estava correndo em um lugar chamado Great House, na Inglaterra, onde comecei a correr. E eu lembro que meu pai era um cara muito forte, mas ele nunca me deixaria chorar, nunca. E lembro que tive que ir a algum lugar para sair da frente dele. E de chorar por muito tempo. Sempre que eu jogo no computador, eu sempre sou brasileiro. Acho que as corridas dele (Ayrton Senna) estão no meu sangue, assistia todos os dias, e eu sempre quis pilotar como ele. É muito inspirador a maneira como ele se defendia, se postava frente as coisas em que acreditava e a maneira como ele se portava”

, disse o piloto da Mercedes

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